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Aumento das emissões de dióxido de carbono


12.º Ano BIOLOGIA - V. Preservar e Recuperar o Meio Ambiente

Aumento das emissões de dióxido de carbono
Quercus: reserva das novas indústrias provoca derrapagem de 354 milhões de euros
01.09.2006 - 08h47 Lusa / PÚBLICO.PT


Alexander Ruesche/EPA

O custo foi estimado com base nas 5,8 milhões de toneladas que Portugal deverá emitir em excesso relativamente ao Protocolo de Quioto

A reserva atribuída às novas indústrias no âmbito do Programa Nacional de Alterações Climáticas vai fazer disparar os custos com as emissões de dióxido de carbono, denunciou hoje a Quercus. A associação ambientalista estima que os custos desta derrapagem vão chegar aos 354 milhões de euros.

O Programa Nacional de Alterações Climáticas (PNAC), aprovado em Agosto, contém as medidas que o Governo pretende aplicar para assegurar o cumprimento do Protocolo de Quioto e reflecte o Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão para o período 2008-2012 (PNALE II).

A Quercus considera que o documento "tem diferenças relevantes" face à proposta anteriormente colocada em discussão pública e acusa o Governo de ceder às pressões da indústria.

Em causa está, nomeadamente, a reserva atribuída às novas instalações, cujo valor não tinha sido divulgado anteriormente, e que atinge 13,5 por cento para o período entre 2008-2012 (5,1 milhões de toneladas de dióxido de carbono), enquanto no anterior PNALE (2005-2007) a percentagem era de 3,4 (1,2 milhões de toneladas de dióxido de carbono).

O dirigente da Quercus, Francisco Ferreira, admite que no total (licenças para as instalações existentes mais licenças para as novas indústrias previstas na reserva) regista-se uma redução de 0,7 por cento entre os 38,7 milhões de toneladas atribuídos no PNALE I e os 37,9 milhões definidos no PNALE II, mas frisa que os dois planos são dificilmente comparáveis porque algumas indústrias foram retiradas.

"Este corte não é real porque o âmbito das indústrias incluídas no comércio de emissões foi alterado. Se fossem contabilizadas as indústrias anteriormente abrangidas haveria um aumento de 2,3 por cento", explica.

A Quercus adianta que a "derrapagem" deverá custar ao Estado "pelo menos 354 milhões de euros" e salienta "o exagero" das licenças atribuídas às novas indústrias em Portugal comparativamente ao plano espanhol, onde esta fracção representa apenas 5,5 por cento.

O custo foi estimado com base nas 5,8 milhões de toneladas que Portugal deverá emitir em excesso relativamente ao Protocolo de Quioto e que terão de ser pagas através do Fundo de Carbono.

O Fundo de Carbono poderá servir, por exemplo, para comprar licenças de emissão, investir em projectos destinados a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa nos países em desenvolvimento (mecanismos de desenvolvimento limpo) ou promover medidas internas com o mesmo objectivo.

Tomando como preço de referência 12 euros por tonelada de carbono, o fundo terá de ser constituído com 354 milhões de euros (incluindo já os seis milhões contemplados no Orçamento de Estado de 2006) para fazer face ao défice, estimam os ambientalistas.

Ambientalistas temem dependência do gás natural

Outro alerta da Quercus prende-se com o esforço exigido ao sector electroprodutor - o mais atingido pela redução das quotas de emissões -, que se deverá reflectir sobre os consumidores devido ao aumento dos custos de produção.

Apesar de a medida ter aspectos positivos, promovendo centrais térmica mais eficientes e maior recurso às energias renováveis, os ambientalistas temem o agravamento da dependência do gás natural.

Segundo a primeira versão do PNALE II, as instalações industriais teriam licenças correspondentes a 33,9 milhões de toneladas por ano, mas estava ainda por definir o montante destinado às novas indústrias.

Na altura, as principais associações empresariais do país (CIP, AIP e AEP) manifestaram-se preocupadas por entenderem que a redução do tecto de emissões seria limitadora do crescimento económico do país.

No PNAC aprovado em Agosto, as licenças atribuídas às instalações existentes baixaram para 32,8 milhões de toneladas, valor ao qual acrescem 5,1 milhões destinados às novas indústrias.

No âmbito do Protocolo de Quioto, cuja meta comunitária prevê uma redução de oito por cento no total de emissões, Portugal poderia aumentar as suas emissões até 27 por cento no primeiro período de cumprimento (2008-2012) face ao ano de 1990. No entanto, em 2004 Portugal estava já 41 por cento acima do nível de emissões de 1990.

Sexta Sep 01, 2006 18:30 / netxplica.com

Programa nacional de alterações climáticas
Ministério responde à Quercus e diz que taxa de carbono está implementada
01.09.2006 - 18h47 PUBLICO.PT


Andy Rain/EPA

Em 2004, Portugal estava já 41 por cento acima do nível de emissões de 1990

O Ministério do Ambiente contrariou hoje a Quercus e garantiu que a taxa de carbono é uma realidade no país. A associação ambientalista criticou o facto do Governo ter retirado esta taxa do leque de medidas a implementar no âmbito da estratégia nacional de combate às alterações climáticas.

Em comunicado, o ministério da Rua do Século diz que “não é correcto afirmar que ‘o Governo não implementou a taxa de carbono’. A taxação de carbono é hoje uma realidade em Portugal”.

Segundo o ministério, a taxa existe através da reforma do Imposto Automóvel, “no qual uma percentagem incide nas emissões de [dióxido de carbono] CO2”.

Com o Programa nacional de alterações climáticas (PNAC) 2006, a taxação sobre o carbono vai aumentar, através de “uma nova taxa sobre lâmpadas ineficientes, ou a equiparação do custo do gasóleo de aquecimento ao gasóleo rodoviário”.

As receitas geradas serão “as suficientes para o nível de financiamento do Fundo Português de Carbono”.

Hoje, a Quercus disse que a taxa de carbono, que considera “um dos instrumentos mais importantes e que foi prometido pelo Governo” foi “definitivamente retirada do leque de medidas a implementar”.

Mas se para a Quercus, o “caminho mais prioritário [do fundo] seria o de implementação de medidas internas”, o ministério do Ambiente considera que “a utilização do Fundo de Carbono em projectos ao abrigo de mecanismos de desenvolvimento limpo não são um desperdício de dinheiro”. Em comunicado salienta que são “uma forma de exportar uma forma de desenvolvimento sustentável e, por essa via, reduzir as emissões de CO2 à escala global”.

Além disso, diz, “nada obsta a que as verbas do Fundo de Carbono não possam e devam ser também aplicadas em medidas internas que reduzam as emissões, seja em que sector for”.

O ministério responde ainda às críticas da Quercus quando esta diz que as “medidas do PNAC estão muito sobre-estimadas (...) porque não estão a ser implementadas de forma integrada”.

Para o ministério, o PNAC “está robustecido no seu cumprimento pelo dever de cada medida sectorial ser acompanhada por um plano de implementação a cargo do respectivo ministério e pela previsão de medidas de contingência ou novas medidas para o caso de eventuais desvios às metas de redução”.

“Com o PNAC 2006 e com o PNALE II [Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão para 2008-2012] Portugal cumprirá os seus compromissos internacionais ao abrigo do Protocolo de Quioto, e que o fará com ganhos de eficiência do sector industrial e sem comprometer o desejado e consensual crescimento e retoma da economia”, conclui o ministério.

O comunicado adianta que os ministérios do Ambiente e da Economia “estão a ultimar a proposta do PLANO II para envio à Comissão Europeia”. A Quercus lembra que o documento já deveria ter sido entregue a Bruxelas a 30 de Junho.

No âmbito do Protocolo de Quioto, cuja meta comunitária prevê uma redução de oito por cento no total de emissões, Portugal poderia aumentar as suas emissões até 27 por cento no primeiro período de cumprimento (2008-2012) face ao ano de 1990. No entanto, em 2004 Portugal estava já 41 por cento acima do nível de emissões de 1990.

Comunicado da Quercus
Site do Ministério do Ambiente

Sexta Sep 01, 2006 20:17 / netxplica.com

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