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Vírus modificado traz esperança a pacientes cardíacos


12.º Ano BIOLOGIA - II. Património Genético

Vírus modificado traz esperança a pacientes com insuficiência cardíaca


Pacientes britânicos farão parte de um teste clínico que vai avaliar se um vírus geneticamente modificado pode auxiliar no tratamento de insuficiência cardíaca.

A medicina tem avançado consideravelmente em tratamentos que resultam em altos índices de sobrevivência entre pacientes de ataques cardíacos, mas que passam a conviver com outros problemas, como a insuficiência cardíaca.

Mais de 750 mil pessoas no Reino Unido sofrem do problema, um termo médico que define situações em que o coração não consegue bombear o sangue para o resto do corpo de forma eficiente. Isto pode acontecer após um ataque cardíaco, por exemplo.

Investigadores do Imperial College London concluíram que os níveis da proteína SERCA2a são mais baixos em pacientes com este tipo de problema e modificaram geneticamente um vírus para que este produza mais quantidade da substância, muito importante para o bom funcionamento do coração.

O vírus alterado será libertado no músculo cardíaco de 200 pacientes através de um tubo inserido na perna que transportará o organismo pelos vasos sanguíneos.

O professor Sian Harding, do Imperial College London, espera que a experiência leve os pacientes para o estado de saúde em que se encontravam antes de sofrer danos no coração.

«Acreditamos que este é um tratamento que pode melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas», diz Harding.

O médico Alexander Lyon, cardiologista no Royal Brompton Hospital, onde alguns pacientes vão receber o vírus modificado, disse que este é o primeiro teste de terapia genética para tratar insuficiência cardíaca.

«o nosso objectivo é lutar contra insuficiência cardíaca revertendo algumas mudanças moleculares que ocorrem quando o coração falha», diz.

A organização British Heart Foundation disse que a ideia tem «um grande potencial, mas precisa de ser provada em testes clínicos».

«Apesar de haver medicamentos eficientes, ainda não há tratamentos que restaurem a função cardíaca dos que sofrem de problemas no coração», disse Peter Weissberg, director da British Heart Foundation.


Diário Digital
30.04.2013

Quarta Maio 01, 2013 1:22 / netxplica.com

Começou o primeiro ensaio clínico de sempre de uma terapia genética contra a insuficiência cardíaca
30.04.2013 - PÚBLICO.PT | Ana Gerschenfeld


DR

Os cientistas querem restaurar a força do músculo cardíaco graças a um gene terapêutico


Cientistas britânicos vão introduzir um gene a bordo de um vírus em doentes cardíacos para ajudar o seu coração a bater com mais força.

O Imperial College de Londres (ICL) anunciou nesta terça-feira que o primeiro de dois ensaios clínicos destinados a testar a eficácia de uma terapia genética contra a insuficiência cardíaca já começou no Reino Unido. Estes ensaios deverão envolver ao todo cerca de 250 doentes cujo coração não tem a força suficiente para bombear o sangue para o resto do corpo.

A insuficiência cardíaca é uma doença incapacitante e potencialmente mortal, que, segundo estimativas da Sociedade Europeia de Cardiologia, afecta cerca de 2% a 3% da população adulta, aumentando marcadamente na terceira idade. Em Portugal, estimava-se em 2010 que afectasse mais de 250 mil pessoas.

“Quando a insuficiência cardíaca começa, evolui para um círculo vicioso, com o coração a enfraquecer cada vez mais, na medida em que as células cardíacas simplesmente não conseguem responder às crescentes necessidades”, diz Alexander Lyon, que lidera os ensaios, em comunicado do ICL. “Embora certos medicamentos forneçam algum alívio, não existe actualmente nenhum [tratamento] que permita restaurar a função cardíaca dos doentes”, diz, por seu lado, Peter Weissberg, director médico da Fundação Britânica de Cardiologia (BHF), que financiou durante cerca de 20 anos a investigação neste domínio.

O tratamento que vai agora ser testado consiste em injectar na circulação sanguínea, a bordo de um vírus da constipação tornado inócuo, um gene que comanda o fabrico de uma proteína chamada SERCA2a. Sabe-se hoje que os níveis desta proteína – que são mais baixos nos doentes cardíacos do que nas pessoas com um coração saudável – condicionam a qualidade da contracção das células do músculo cardíaco. A ideia é que a nova terapia, ao fazer aumentar a quantidade de proteína SERCA2a presente naquelas células, permita reforçar os batimentos do coração, restabelecendo a sua função normal.

Estudos anteriores, realizados pelos cientistas britânicos em colaboração com colegas norte-americanos, já mostraram que o tratamento é capaz de reforçar a função cardíaca. E agora, neste primeiro ensaio clínico já em curso, a segurança e a melhoria da qualidade de vida vão ser avaliadas num grupo de 200 doentes do Hospital Real de Brompton, em Londres, e de vários outros centros médicos no mundo. O ensaio será financiado pela empresa norte-americana de biotecnologia Celladon.

O segundo ensaio, que será co-financiado pela BHF, deverá começar a recrutar voluntários no Verão, salienta ainda o comunicado. Destinar-se-á a testar a terapia genética em 24 doentes britânicos que já recorrem a bombas cardíacas mecânicas para bombear o sangue e “fornecerá informações vitais sobre a eficácia da terapia em função da quantidade de gene e de proteína SERCA2a introduzida no músculo cardíaco”, acrescenta o mesmo documento.

Há umas décadas, muitas esperanças foram depositadas nas terapias genéticas. Mas, como relembra o Guardian, o “sonho” foi abruptamente interrompido, em 2002, quando dois rapazes tratados com uma terapia genética contra uma grave síndrome de imunodeficiência inata – a SCID, que os condenava a viver dentro de uma bolha de plástico, isolados do mundo – contraíram leucemia na sequência do tratamento.

Um dos problemas com que os cientistas se têm defrontado é o de como fazer para que o gene introduzido no organismo afecte as células-alvo do tratamento e apenas elas. “Foram 20 anos de árduo trabalho para encontrar o gene certo e desenvolver um tratamento que funciona”, diz Stan Harding, também do ICL, que desenvolveu o tratamento que vai agora ter de fazer as suas provas.

Quarta Maio 01, 2013 11:24 / netxplica.com

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