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Cientistas russos ressuscitaram flor com 30 mil anos


11.º Ano BIOLOGIA - VI. Crescimento e Renovação Celular

Cientistas russos ressuscitaram flor com 30 mil anos
21.02.2012 - PÚBLICO.PT | Nicolau Ferreira

DR

A planta que os cientistas ressuscitaram A planta que os cientistas ressuscitaram


É uma história que faz lembrar o Jurassic Park, sem âmbar nem dinossauros mas com a ajuda de esquilos pré-históricos: os cientistas russos conseguiram fazer crescer uma flor a partir de material vegetal congelado há 30 mil anos que foi guardado em buracos pelos pequenos mamíferos da época. Os resultados da investigação foram publicados agora na Proceedings of the National Academy of Sciences .

O poder de conservação das plantas é bem conhecido pelos cientistas. As sementes podem germinar passado muito tempo, 2000 anos até, no caso de sementes de palmeiras encontradas numa fortaleza de Masada, perto do Mar Morto, em Israel. Mas os resultados obtidos pela equipa liderada por Svetlana Yashina e David Gilichinsky, da Academia de Ciências Russa, não têm precedentes. “No presente, as plantas da S. stenophylla são os mais antigos organismos multicelulares viáveis”, escreveram os autores no artigo.

A planta que conseguiram regenerar da espécie Silene stenophylla continua a crescer na Sibéria. Mas este material biológico da flor estava escondido num dos 70 buracos de hibernação feitos pelos esquilos que viviam naquela altura, que os cientistas investigaram, no Nordeste da Sibéria.

“Todos os buracos foram encontrados a profundidades de 20 a 40 metros, da superfície de hoje, e estão localizados nas mesmas camadas onde existem ossos de grandes mamíferos como mamutes, rinocerontes-lanudos, bisontes, cavalos, veados, alces, e outros representantes da fauna” do Plistocénico tardio, escreveu a equipa.

Os buracos estão na acamada de permafrost, uma camada de solo gelada e que funciona como um congelador gigante. Este solo manteve durante dezenas de milhares de anos o material a uma temperatura média de -7 graus célsius. No laboratório, através da técnica de Carbono 14, os cientistas aferiram a idade do material, que tem cerca de 31.800 anos, com um erro de 300 anos.

O material continha sementes e partes do fruto da espécie vegetal. A equipa tentou germinar as sementes, mas não obteve sucesso, depois utilizaram partes vivas do furto da planta. Ao contrário dos animais, é possível regenerar uma planta a partir de partes vivas de um espécime, que nas condições certas, acabam por se desenvolver dando origem a raízes, caules, folhas, flores e frutos. No fundo, desenvolve-se um clone. Foi o que aconteceu nesta experiência, os cientistas colocaram a germinar pedaços do fruto, que germinou e deu uma planta com flores. Os cientistas conseguiram ainda produzir novas plantas a partir das sementes produzidas por estas flores.

Segundo os autores, este “milagre” foi possível, porque as células do fruto utilizadas para a germinação eram ricas em açúcar, o que protegeu o ADN e o material das células do frio. Esta protecção possibilitou a multiplicação celular quando a equipa pôs o material a germinar.

“Isto é uma enorme descoberta”, disse Grant Zazula, cientista do Programa de Paleontologia de Yukon, do Canadá, ao New York Times, defendendo que “não tem dúvidas” dos resultados obtidos pelos cientistas russos serem verdadeiros.

As novas plantas têm uma fisionomia diferente no formato das flores em relação aos espécimes de hoje. Os cientistas não conseguiram explicar a causa destas diferenças. A equipa defende que esta descoberta pode ajudar a compreender melhor o processo da evolução das espécies, além de dar mais informação sobre o clima que existia ali há 30.000 anos.

Mais excitante, contudo, são as novas possibilidades de regenerar plantas que entretanto se extinguiram, e cujo material se mantém conservado na natureza por um processo semelhante. “Há uma oportunidade de ressuscitar flores que foram extintas da mesma forma que falamos em trazer os mamutes de volta à vida, a ideia parecida com a do Jurassic Park”, disse Robin Probert, do Banco de Sementes Milénio, Reino Unido, citado pela BBC News.

Terça Feb 21, 2012 19:52 / netxplica.com

Sementes com 30 mil anos na Sibéria transformadas em flores



Cientistas russos conseguiram, através de uma técnica pioneira, «ressuscitar» uma Sylene stenophylla, da Idade de Gelo, e transformá-la numa planta, tornando-se a mais antiga espécie botânica a voltar à vida e a tornar-se fértil, dando flores brancas e sementes viáveis.

As sementes, encontradas no interior da toca de um esquilo, datam de há cerca de 30000/32000 anos, trazem esperança em que o icónico mamute da Idade do Gelo possa eventualmente ser também «ressuscitado».

Os investigadores, que publicaram os resultados no Proceedings of the National Academy of Sciences, nos EUA, disseram que os resultados provam que o o susbsolo permanentemente congelado constitui um depósito natural de antigas formas de vida.

«Consideramos essencial continuar a estudar o subsolo congelado, à procura de uma antiga herança genética, prévia à vida, que hipoteticamente desapareceu há muito tempo da superfície da terra», escrevem os cientistas.

Svetlana Yashina, do Instituto de Biofísica Celular da Academia de Ciências Russa, que liderou o processo de regeneração das sementes, afirmou que a planta «ressuscitada» é muito semelhante à sua versão moderna, que ainda cresce naquela área do nordeste siberiano.

A equipa russa recuperou o fruto depois de investigar dezenas de tocas de esquilos escondidas sob depósitos de gelo na margem oriental no rio Kolyma, no nordeste da Sibéria.

As tocas estavam a cerca de 38 metros abaixo do subsolo, em camadas contendo ossadas de grandes mamutes, rinocerontes, bisontes, cavalos e veados.

«Se tivermos sorte, poderemos também encontrar algum tecidos de esquilo congelado», disse Stanislav Gubin, um dos autores do estudo, acrescentando: «E tal poderia levar-nos directos ao mamute».

Terça Feb 21, 2012 19:59 / netxplica.com

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