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Cimeira climática de Cancún (México)


12.º Ano BIOLOGIA - V. Preservar e Recuperar o Meio Ambiente

Conferência termina hoje
Cimeira de Cancún dependente do Protocolo de Quioto

10.12.2010 - PÚBLICO.PT | Ricardo Garcia

Jorge Silva/Reuters

Jovens alertam, em Cancún, para os riscos do aquecimento global


Um acordo sobre o futuro do Protocolo de Quioto é decisivo para que a conferência climática da ONU que termina hoje em Cancún não resulte em fracasso.

Cancún poderá adoptar um pacote de decisões parcelares para o combate ao aquecimento global - como o controlo da desflorestação, o financiamento aos países pobres e a transferência de tecnologia. Mas tudo está dependente de um entendimento sobre o que fazer de Quioto, um tratado que obriga os países desenvolvidos a reduzirem as suas emissões de CO2 até 2012.
Um texto em discussão desde quarta-feira propõe duas alternativas para o protocolo: ou se decide já um segundo período de cumprimento, ou se delibera que isto ocorrerá quando houver um novo acordo mais abrangente, envolvendo também os Estados Unidos - que não ratificaram Quioto - e também outros grandes poluidores, como a China e a Índia.

Em aberto estavam, ontem, novas metas de Quioto para os países desenvolvidos e o próprio prazo para as cumprir - 2017 ou 2020.

As nações em desenvolvimento não abdicam de Quioto. Mas outros, como o Japão, o Canadá e a Rússia, recusam-se a prorrogá-lo enquanto não houver um tratado mais global - que nos planos das Nações Unidas deveria ter sido adoptado na sua última cimeira climática, há um ano, em Copenhaga. A cimeira, porém, falhou, dela resultando um mero acordo não vinculativo, proposto por Estados Unidos, China e outros países, com metas apenas voluntárias para o controlo das emissões de CO2.

A forma de verter estes compromissos por ora não-vinculativos para um texto formal da ONU constitui um dos obstáculos centrais a transpor em Cancún. Ontem, decorriam reuniões paralelas entre ministros, para tentar desbloquear os principais pontos.

Mesmo sem metas concretas, a esperança é a de que alguns princípios fiquem assentes, facilitando a adopção de um novo tratado numa das próximas cimeiras climáticas, na África do Sul (2011) ou no Brasil (2012). "Mesmo nas questões mais difíceis, penso que irá sair uma posição não definitiva mas preparada para que se chegue a um acordo em Durban", disse a eurodeputada Maria da Graça Carvalho, que integra a delegação do Parlamento Europeu a Cancún.

Alguns países em desenvolvimento defendem um limite até ao final de 2011 - prazo que muitos, incluindo os Estados Unidos e a China, consideram inexequível.

Em aberto está também a forma de verificação dos esforços dos países em desenvolvimento para conter o aumento das suas emissões.

Em algumas áreas, porém, houve progressos significativos. Antecipa-se como possível um acordo sobre um mecanismo de compensação financeira para conter a desflorestação nos países pobres. Também poderá haver fumo branco quanto aos contornos de um "fundo verde" para que o mundo em desenvolvimento enfrente os desafios das alterações climáticas.

Mas tudo mantinha-se ontem dependente de temas mais centrais, em particular Quioto. "O resultado é ainda muito incerto", disse à Reuters o ministro indiano do Ambiente, Jairam Ramesh.

A deputada Heloísa Apolónia, do partido "Os Verdes", classifica já Cancún como um fracasso. "Não serviu para nada, para absolutamente nada, e já se está a adiar para o ano qualquer solução de combate às alterações climáticas", disse ontem, numa intervenção no Parlamento.

Sexta Dec 10, 2010 12:19 / netxplica.com

Índia disposta a discutir metas vinculativas de controlo de emissões de CO2
10.12.2010 - PÚBLICO.PT | Ricardo Garcia, Agências


A Índia pode vir a aceitar, no futuro, metas vinculativas de controlo de emissões de gases com efeito de estufa – algo que o país até agora sempre rejeitara.

Esta nova posição foi ontem assumida pelo ministro indiano do Ambiente, Jairam Ramesh, à margem da conferência climática das Nações Unidas que termina hoje em Cancún, México.

“Todos os países têm de assumir compromissos vinculativos numa forma legal apropriada. Para a Índia, isto não significa um compromisso vinculativo nesta fase”, disse Ramesh, numa entrevista à CNN.

Na prática, embora não aceite metas agora, a Índia está disposta a discutir o assunto. “Vamos manter a discussão, compreender o sentimento do resto do mundo, não vamos deixar que sejamos tidos como os maus da fita”, afirmou Ramesh.

Apenas os países desenvolvidos têm, por ora, metas obrigatórias de redução de emissões, fixadas no Protocolo de Quioto, adoptado em 1997 e cujo primeiro prazo de cumprimento termina em 2012. De fora, no entanto, estão os maiores poluidores mundiais – a China, por ser um país em desenvolvimento, e os Estados Unidos, por não terem ratificado Quioto.

A abertura da Índia pode ajudar a desbloquear as negociações em Cancún, onde um conjunto de decisões sobre temas como florestas, financiamento e transferência de tecnologia estão dependentes de um acordo de princípio sobre o futuro do Protocolo de Quioto.

O Japão anunciou, antes do início da conferência de Cancún, que não iria subscrever um prolongamento de Quioto, considerando-o sem sentido, dado não incluir os maiores poluidores mundiais.

Ontem, a Rússia declarou publicamente o mesmo. “A Rússia não participará de um segundo período de cumprimento do Protocolo de Quioto. Entretanto, pensamos que será prudente continuar a utilizar os mecanismos de mercado previstos no protocolo”, disse ontem, numa sessão plenária em Cancún, o enviado especial russo à conferência, Alexander Bedritsky. Moscovo quer manter a possibilidade de poder vender créditos de emissões de CO2 que acumulou desde 1990, devido à reconversão do obsoleto parque industrial da era soviética.

Os países em desenvolvimento, por seu turno, acusam as nações industrializadas de serem historicamente responsáveis pelas alterações climáticas e exigem o prolongamento do Protocolo de Quioto, pois é o único tratado internacional que as obriga a reduzirem emissões.

“É um assunto muito sensível, que necessitará de uma decisão política”, disse ontem Christina Figueres, secretária executiva da ONU para as alterações climáticas.

O encerramento da conferência de Cancún está previsto para as 18h00 de hoje (meia-noite em Lisboa). Mas as negociações podem prolongar-se pela noite.

Sexta Dec 10, 2010 12:22 / netxplica.com

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